sexta-feira, 20 de novembro de 2009

I want...

I want you.
I want to wake up where you are
I want to look into your eyes
I want you to say that you love me
I want your smile
I want to make you smile
I want to walk on the streets with your company
I want to drink tequila with you
I want to spend nights dancing with you
I want to laugh about your sarcastic jokes
I want you to bring me flowers
I want a romantic dinner with you
I want a romantic breakfast with you
I want a trip with your company
I want to swim at a beach with you
I want you to call me
I want to hear your voice
I want to wake up in middle of the night and see your face
I want to cry at your side and I want to feel comfortable about doing that
“I want you all tattooed…I want you bad”

terça-feira, 29 de setembro de 2009

"this is not a love story... it's a story about love"


"500 days of summer" é de longe o melhor filme do ano, ao meu ver. Desde que descobri o trailer no primeiro semestre de 2009, me apaixonei. "Caramba, que trilha sonora" pensei. Também pudera: The Smiths, The Temper Trap, Feist, Carla Bruni (sim, a senhora Sarkosy) Regina Spektor e mais um monte de música que encaixa perfeitamente nas cenas do filme. Fiz o download delas. Daí não aguentei esperar a estreia (se é que vão lançar por aqui) e ví o filme na internet. Terrível, odeio fazer isso, porém não resisti. A vontade acabou falando mais alto, pois eu sabia que o filme não era uma comédia romântica comum, sem graça e igualzinha a outras tantas que vemos por aí.
Me apaixonei pelos atores Joseph Gordon-Levitt e Zooey Deschanel! As personagens deles se conhecem no trabalho (ele é escritor de cartões comemorativos e românticos) e a partir daí começa um relacionamento que vemos (e vivenciamos) nos dias atuais: relacionamento intenso, de troca de experiências, de sentimentos... porém não é nada oficializado, estão juntos mas não são namorados, enfim. Pra mim, esse tipo de relacionamento deixa mais marcas que os convencionais. Neles, não importa nada, só o "nós". E acho que as lembranças guardadas não são esquecidas facilmente.
Tom leva um fora de Summer, e se vê perdido num mundo sem ela. Quem nunca deu o fora? ou levou um? um dia somos Tom, outro Summer. O fim é aquele que conhecemos bem: número de palavras diminuindo, distância aumentando e a certeza de que nada é para sempre. Percebemos então o quanto o outro sempre foi uma projeção nossa do amor ideal (ideal, IDEALIZADO, no plano das idéias... entendeu? haha).
"500 days..." nos mostra o que deveríamos estar cansados de saber, mas algumas pessoas insistem em esquecer: cada relacionamento é diferente. Cada pessoa é diferente. E por pior que seja o término e o sofrimento decorrente, podemos sim, superar isso tudo. Temos a chance de encontrar outro alguém. Ou não. Solteiros também são felizes. hehe
O filme não é uma historinha de amor. É uma história sobre amor. Sobre uma das diversas formas de amar e ser amado. Os dois não ficam juntos no final. O filme já começa com o "fora" levado e a vontade de reviver, voltar atrás, recuperar tudo o que fora deixado lá atrás. Mas o que foi não volta, ainda bem. FUI!

trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=PsD0NpFSADM

domingo, 27 de setembro de 2009

"SONGS THAT MAKE ME THINK OF YOU. WITH WORDS THAT SAY WHAT I'M NOT SAYING".

domingo, 6 de setembro de 2009

a moda agora é o consumo consciente!


(o post é meio menininha, tá??? hahaha) Aqui tem espaço pra tudo, e pela primeiríssima vez, venho falar de moda aqui. Gosto muito, mas falar sobre nunca pensei. Aproveito que essa foi uma semana meio fashionista, com direito a: brechó, Bom Retiro, Benedito Calixto, loja de artigos esportivos (dá pra achar boas peças por lá),shopping... para dar umas dicas do que eu sempre faço com relação à moda. NUNCA fui mto fã de marca, AFINAL NUNCA encontrei nenhuma que me fizesse feliz (E etiquetas me incomodam, eu costumo cortá-las). Até achar as mais modestas ZARA e MNG. Ai confesso que me senti mais feliz com relação à moda, pelo menos lá sei que algo encontrarei. Porém, existem peças por aí escondidas em brechós que são muito melhores que de lojas de shopping. O mais legal disso tudo é que AGORA SOU MTO à favor do CONSUMO CONSCIENTE(Na verdade sempre fui, mas ainda não conhecia brechós muito legais não...) em tempos de vacas magras, melhor ainda. O legal é que, além de não gastar muita grana, você reaproveita peças que seriam JOGADAS fora...e eu não aceitaria um vestidinho super fofo da DOC DOG que eu achei num brechó MARA virar lixo. Ou seja, o Meio Ambiente também agradece. Já a Calixto é legal para garimpar DISCOS, bijus baratinhas do tempo da vó e peças artesanais. Falando em vó, lembre-se que o VINTAGE e o Retrô estão com tudo... fuça lá no armário da sua vó, porque se a sua for igual a minha, terá várias peças boas e ela não hesitará em doá-la para a netinha querida. Assim como fez minha amiga com o SuperÓculosEscurosVintage de sua vovó mineira. Outra dica é dar uma costumizada, encrementada, enfim... dar um toque a mais na peça. ADORO estampar camisetas, ainda que fiquem meio toscas, tisc tisc. Cortar também é uma boa. Tenho que dar graças à Deus ao fato de Mamis costurar(MTO BEM!)... eu escolho tecido, desenho (ou melhor, falo) e ela faz pra mim! VIVA! O Bom Retiro é pra quem curte ANDAR MUITO, e uma dica é ir com as amigas. Muito mais engraçado e proveitoso, afinal se elas forem amigas mesmo, vão falar se a roupinha ficou PÉSSIMA em você. O problema é que lá não dá para provar as roupas... ai vai no olho mesmo. Qualquer lugar dá para achar coisas BOAS, BONITAS E BARATAS. Outros lugares não citados mas que eu ADORO: Rua Augusta, Galeria do Rock e 25 de março. Seja lá aonde você for procurar moda em São Paulo, lembre-se: vivemos dentro de um sistema capitalista que nos força a consumir (não tem jeito, todo o mundo consome moda: a moda que você ACHA que está criando, veio lá de cima- não tão em cima, mas pelo menos da VOGUE saiu) o jeito é consumir pensando no amanhã. Ou no caso, pensando com um pé no ontem. Pensando que existe coisa mais importante que roupa, maquiagem e sapatos. O consumo EXAGERADO não tá com NADA. Pensando que caráter não se constrói tirando dicas de revistas de moda. Pensando que o meio ambiente sempre agradece quem dele bem cuida. Por fim, dicas de brechós legais pra visitar:

Juisi by Licquor

Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, 11h às 19h; sábado, 12h30 às 18h30

Alameda Tietê, 43 – Jardins

São Paulo/SP

(11) 3063-5766

Capricho A Toa

Site: www.brechocaprichoatoa.com.br

Rua Heitor Penteado, 1096 – Casa 08 – Sumarezinho

05438-100 – São Paulo/SP

(11) 2137-5926

B. Luxo

Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira: 11h às 20h; sábado, 11h às 18h

Rua Augusta, 2633 – Loja 16 – Jardins

São Paulo/SP

(11) 3062-6479

Minha Avó Tinha

Rua Franco da Rocha, 74 – Perdizes

São Paulo/SP

(11) 3865-1759

Esse eu achei interessante, nunca fui:

Super Cool Market

check this out:

http://revistacriativa.globo.com/Revista/Criativa/0,,EMI88442-17553,00-TEST+DRIVE+ESCAMBO+DE+ROUPAS.html




segunda-feira, 24 de agosto de 2009

twittando por aí.

Essa imagem causa às vezes um certo desespero/desconforto. Porém é bonitinha, vá!

Twitter vicia... e NÃO... não é um site do tipo imprestável que (quase) todo brasileiro têm e fica fuçando em todo mundo e colocando fotos (que perdem a resolução) do último passeio à Disney. Ou a Long beach. E você, desocupado, vai lá fuçar(confesso que já fucei... quem nunca?que atire a primeira pedra...) por simples falta do que fazer e se interessar, por que ele é seu conhecido/amigo (mas na verdade, é "amigo" só de Orkut mesmo). Ou é aquele que você pegou ou quer muito pegar. E começa como o primeiro contato? pelo Orkut, claro. Um sCRAPzinho e tudo se resolve. Ou não. Vejo amigos Ps da vida qdo os álbuns do bonitão(ona) (ou feião(0na)) estão trancados. Escondidos. O que na internet é escondido?
Outra coisa q me irrita muito no Orkut são as comunidades BESTAS DEMAIS. "eu tenho a pegada"; "seu madruga para presidente"; "sou petista"; "amamos a fulana de tal". Ahn, PQP, prefiro receber notícias de revistas/jornais/rádios/pessoas que sigo no twitter (ainda que com poucos caracteres, que me levarão a uma outra página que realmente interessa) .
Twitter parece bobo de início, assim como era Orkut... e mesmo você não gostando, um dia vai acabar fazendo. Temos aversão pelo desconhecido. Mas ainda vejo mais utilidade no twitter do que no Orkut. Orkut tá passado, chato e perdendo usuários para o já (muitas vezes) citado twitter e o facebook. No twitter eu consigo seguir pessoas interessantes, de amigos e artistas (músicos, são a preferencia) à grandes intelectuais e jornalistas, algo que, como estudante de jornalismo realmente me interessa. E por enquanto, twitter tá bombando. Se ficar ruim, CHATO e HOMOGÊNEO, eu me "deleto". hahahaha.
E por que eu POSSO falar mal do ORKUT? Porque, acreditem... NÃO TENHO Orkut. E nem quero. Não preciso ter mais sCRAPs que vc (ou ir apagando, que é a moda), nem mais álbuns de fotos inúteis com minhas poses "posers" muito menos fazer parte de comunidades idiotas.
Não, não sou revoltada... hahaha porém é uma resposta a quem sempre me pergunta por que raios não tenho a merda do Orkut.Ai qdo eu venho com meus discursos, a pessoa fala: "é, eu to pra deletar, mas é que tenho meus contatos lá...") Há, convenhamos...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Revolutionary Road

O casal April e Frank, vividos por Kate Winslet e Leonardo DiCaprio

Um "Jack and Rose" de Titanic uns aninhos mais tarde, sem aquela paixão de início de relação, pós casamento, filhos e problemas conjugais. Juro que não consegui parar de pensar nisso quando ví os dois juntos de novo. Porém não é só isso, então vale a pena conferir, o filme começa chatinho mas depois dá um up... e surpreende também.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Vicky Cristina Barcelona













Como personagem principal a própria cidade de Barcelona, o filme é claramente inspirado na relação mais do que conturbada dos artistas franceses Auguste Rodin (aquele que esculpiu "O pensador") e Camille Claudel (louca e também escultora).
Não vou comentar se é um filme de Woody Alen, se tem como atores Penélope Cruz (foto) ou Scarlett Johansson ou Rebecca Hall ou Javier Bardem (que até consegue ficar charmoso nesse filme)... ou o fato de todo mundo pegar todo mundo até o final.

Vicky Cristina Barcelona nos mostra simplesmente que os momentos e passagens de nossas vidas são mutáveis.

Só o amor pode ser para sempre(é, eu acredito nisso ainda), mesmo que nunca seja totalmente completo. Não somos completos. Somos feitos de momentos. Momentos de loucura, paixão, ternura, sensualidade. Momentos de sensibilidade à flor da pele, irresistíveis, mas que devem ser guardados conosco. Ou expressos através de tinta e tela, caneta e papel... isso não importa quando se trata da linda e envolvente Barcelona.

"Vicky..." é um filme onde as ações das personagens não precisam ser julgadas ou entendidas. Somente sentidas.

Uma frase da personagem de Penélope Cruz que eu adoro: "Nosso amor vai durar para sempre. É para sempre mas não dá certo. Por isso será romântico. Porque não pode ser completo."
(É, eu sei bem o que é isso...)

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Kurt Cobain - Retrato de Uma Ausência




















Nome Original: Kurt Cobain: About a Son
documentário dirigido por AJ Schnack;
vale a pena, tá passando no HSBC belas artes, em Sampa ROCK City!
eu vou lá ver!

domingo, 19 de julho de 2009

a sensibilidade de Max Wanger




Sim, são Melissas... Vivienne Westwood Anglomania + Melissa Lady Gragon




Fotografia me encanta desde criança, enquanto meu pai ainda possuía aquela máquina fotográfica analógica e eu era sua modelo predileta.O tempo passou, hoje estudo jornalismo e tenho as tão esperadas aulas de fotojornalismo na faculdade. O olhar do fotógrafo, composições, cores, ângulo, luz... isso tudo faz parte desse mundo. Mas alguns conseguem retratar certos momentos de uma maneira tão... sensível, encantadora...


Max Wanger fotografa como ninguém momentos a dois... casamentos...retratos...e tudo mais o que seu olhar e suas lentes possam captar!


Acredito que nunca, NUNCA me deparei com fotos tão românticas e belas, que captam o que de mais bonito tem a relação do ser humano com mundo em que vive e as relações que cria.


Suas fotos inspiram a todos...






quarta-feira, 6 de maio de 2009

descrição da biblioteca- atividade proposta pela professora Fernanda Mazza - curso de Jornalismo Mackenzie.

Entre palavras, poeira e lembranças

A turma não parece ansiosa, mas determinada, em todo o trajeto. O prédio de tijolos é igual aos outros, salvo as janelas grandes, tão grandes que podemos ver o lado de dentro.
Mesmo com o som das pessoas e dos carros na rua, o ambiente externo da biblioteca é bem tranqüilo, como se já nos preparassem para o ambiente interno.
Ao entrar, vi a grande árvore que estampa o lado de fora da janela. A parede de tijolos não é revestida em massa nem pintada, talvez isso pouco importasse. A decoração está por conta das estantes quase até o teto e pelos livros que as compõe.
A nossa presença acabou exigindo um pouco mais de concentração das pessoas que já se encontravam presentes. Os olhos se fixavam mais, mãos eram levadas à cabeça, na tentativa de encontrar o foco de novo. Mas todos estão em silêncio, respeitando a regra básica do ambiente. Cada um encontrara seu cantinho e concentrado, escrevia palavras indecifráveis ao olhar alheio, mas que transmitia sentimento para quem as escrevia.
Aos poucos as coisas vão se acalmando, não se ouve mais barulho de piso rangendo nem cadeiras arrastando.
Olho em volta. Chama-me a atenção uma bandeira do Brasil, no segundo andar. Ela me trouxe uma sensação de que estamos “protegidos” de alguma forma, mas também nos lembra que há algo acima de todos nós. Um relógio de madeira fica pendurado na parede. Achei bem pequeno para uma biblioteca desse porte. Mas lá dentro, ninguém parece se importar com as horas. Aquele relógio é um mero coadjuvante em meio a tantos livros e pessoas que os procuram, dois corpos tentando se encontrar em meio a tantos outros, incompatíveis.
Percebo então o cheiro característico de biblioteca, que me remeteu a lembranças; um livro que lia na infância sobre cágados toma conta de minha mente. Sua capa era dura e bege e suas folhas finíssimas, quase cortantes. A poeira irritava meus olhos e meu nariz, entretanto continuava lendo, folheando. Nada me tirava dali.
Ao subir as escadas, um título me chama a atenção: “Formando crianças produtoras de texto”. A capa estampa uma silhueta de criança segurando uma caneta e escrevendo em um caderno branco. O livro parecia nunca antes folheado, sem dobras e sem poeira. Mas prefiro os livros antigos, imperfeitos, com “orelhas”. Tocar as páginas amareladas e ler aquelas palavras há tanto tempo impressas dão uma sensação de legitimidade.

Yumi Maeda Miyake

quinta-feira, 19 de março de 2009

hj peguei o busão como sempre, pra voltar da facul... meu ponto é o da MTV e assim que desci ví uma coisa bizarra!hahaha um aglomerado de gente, em sua maioria formada por garotas que nem saíram do colegial ainda, gritando, esperneando, tirando fotos com seus celulares e máquinas fotográficas como se nunca tivessem visto coisa do tipo. E afinal, tirando foto e gritando por quem? NXZERO, claro. Lembrei da aula do Lucas de COMUNICAÇÃO COMPARADA quando ele disse que temos a necessidade de reproduzir as coisas, e precisamos das imagens para comprovar que estivemos naquele lugar, aquela hora e presenciamos tudo aquilo. Comprovar que estivemos na presença de pessoas e/ou coisas tão especiais, com "AURA", com "ic et nunc" -(termos ulitizados por nós nas aulas de Jornalismo) TÃO especiais mesmo? Acho que nem eles tem essa necessidade de serem tão especiais, só estão preocupados em fazer música e viver de música. Se é que pode-se viver daquele jeito,sem poder andar sem o apoio de seguranças, sem poder respirar livremente sem baterem uma foto sua...Como disse o cobrador: "são aqueles meninos lá, que fizeram sucesso do nada" Que meninos? e até quando perdura esse sucesso repentino? Será que no fim, é tudo produto de indústria cultural, destinada às massas?Sei lá... depois de pensar em td isso,lembrei que eu gostava de NX. Quem me conhece direito, sabe que eu conheço e curto os caras e suas músicas desde antes do sucesso, bandinha independente,época do Yuri (atual Granada) sem maiores pretenções. Eu ainda tinha os meus 15, 16 anos, nem tinha terminado o colegial ainda. No fim, talvez nao seja tão diferente daquelas meninas que gritavam hoje. E talvez esse sucesso do Nx seja sim merecido,talvez por alguma coisa que os difere de outras bandas, talvez eles nunca imagiraram nos rumos que iriam tomar e nas proporções que isso chegaria, diferente de mta banda independente atual, que só se preocupa em divulgar em fotolog(comenta em vários fotologs só pra se tornar pop, vai), myspace, orkut...( fora que o som é tipo cópia de mta banda por ai) e acabam nem fazendo shows, não criam coragem para o contato com as massas. Isso o Nx tem de sobra. Coragem. E um bom contato com a massa, carisma com os fãs.Pois bem sabem que já fizeram parte das massas um dia.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Não entendo as ações, falas e atitudes de alguns. As vezes, não entendo a mim mesma. Pensar além da conta me faz sentir confusa. Se antes tinha o tempo e a distância como inimigos sufocantes, hoje os tenho como grandes aliados para esquecer. Esquecer do que eu fora e do que eu me tornei naqueles tempos... ainda bem que tudo passa, que sofremos mudanças e vejo o que eu me tornei hoje. O que antes doía e não entendia, hoje só me trazem poucas lembranças... e me atenho somente as boas. A partir do momento em que falamos com o verbo empregado no passado, é por que já se foi, nunca mais viveremos aquilo outra vez e o que foi não volta mais. Mesmo se tentarmos voltar no tempo, retomar o que fora perdido lá atrás, nunca é a mesma coisa. E não deveria ser mesmo.Não importa se foi no ano passado, ou mês passado. Se está tudo no passado, então está no seu devido lugar.
Não te quero mais ao meu lado, suas palavras não fazem mais sentido, você já não faz mais sentido, como já fez um dia. Não foi pra sempre, nunca seria. Tenho que aceitar: se você não se encontra ao meu meu lado agora, é por que não era pra ser... não foi.
Ainda bem que podemos repor as energias para começar tudo de novo, dar um novo sentido à vida. À minha vida. Aquela vida que você não demonstrou sentimento algum ao deixar. Talvez não tenha sentido nada mesmo, talvez não fosse nada de mais. O problema reside no fato de que seu "nada de mais" tenha me afetado de alguma forma. Ao contrário de você, não me escondo numa carcaça que te faz mais forte, mais confiante, mais seguro. Por dentro você sangra, e esse sangue é transformado em tédio, angústia no seu dia-a-dia.
E sim, me livrei da angústia em que havia mergulhado e saí dela uma pessoa melhor ainda. E sim, por que não, graças a você. Ou a vocês, se preferirem. Por essa, só tenho a agradecer. E saio de cabeça erguida, pois fui à fundo, tentei de tudo e não me arrependo de nada. E você(s), tentaram de tudo???

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

I'm just a little girl lost in the moment...


Acordar cedo dessa vez não foi difícil. Mala à mão, óculos escuros -escondendo o rosto sem maquiagem e com cara de quem bebeu noite anterior- "Piauí" para ler nas horas vagas e máquina fotográfica. Peguei a estrada deixando para trás tudo de ruim que me aconteceu ano passado, deixei de lado as coisas boas também, pois são somente boas lembranças. Viver o agora é a melhor saída.
No caminho para a estrada, pensava no que estava por vir. Não somente as espectativas da viagem, mas de um ano inteiro que me aguarda.
Sair de São Paulo pela primeira vez me pareceu reconfortante. Mais que isso, algo necessário.Amo São Paulo, entretanto é preciso sentir outros ares. Aqui só vejo carros, prédios e... gente indiferente. As nuvens carregadas anunciavam chuva e os carros do outro lado da avenida (em direção a Sampa) brigavam por espaço onde nao há mais espaço. "Que bom que estou saindo daqui"-pensei.
A ressaca começou a me incomodar, lembrança da noite anterior, plena segunda-feira regada a amigos, risadas, e muito álcool e cigarros. Porém, valeu a pena reencontrar a turma dos tempos de colégio. Têm coisas que aparentemente não mudam. Mas tudo mudou. Não somos mais os mesmos, temos outros objetivos, metas. O que tornou a noite ainda mais interessante, cheia de conversas novas, recordações e boas sensações.
Me concentrei somente no que estava por vir: praias que me aguardavam um ano inteiro, comida boa, gente diferente e a família de sempre.
Realmente em Paraty encontro sossego, paz. Lá, reponho as energias que gastei ao longo do ano. Aquela cidade me encanta, as vistas bonitas me completam. Lá sou eu mesma, inteira. Sem ninguém pra tirar pedaço de mim, sem ninguém pra me cansar, pra sugar minhas energias.
Voltei com a sensação de que descarreguei energias ruins, pensando nas coisas que ainda preciso resolver, agora com mais calma, mais tempo pra pensar... amigos me esperam, outros demorarei para rever, alguém está chegando... e isso me deixa feliz! A faculdade me aguarda com muita coisa para ser feita, lida e escrita, com muita criatividade, assim flui mais fácil.
Mesmo viajando, no topo de uma pedra e com o mar diante de mim,onde não consigo fazer diferença entre o que é mar e o que é ceu... me vejo naqueles pensamentos, naqueles sonhos. Algumas poucas lembranças e a esperança de que muito me aguarda. E isso parece natural, sem medos. Só a certeza de que há muito pra ser sentido e vivido. Ahn, esse ano...só está no começo!

domingo, 4 de janeiro de 2009

"What took me so long"?

A vida podia ser feita só de vibes boas, só de momentos cmo os de ontem...
a vida podia ser feita só de abraços, conversas, beijos...
seus abraços, suas conversas e seus beijos... aliás, nossos. Só nossos. Pq é vc, pq sou eu... pq somos nós dois juntos... pq a sua existência me tornou um pouco mais de mim mesma....
e vou sentir sua falta, ahh se vou!
E ontem a noite no carro, qdo vc falou: "vamos dar meia volta e ir pra praia???" aahn, como eu gostaria de ter dito que "cm vc eu iria pra qualquer lugar". Mas você já sabe, nao preciso falar nada. Existem coisas que só precisam ser sentidas.
Ahhn esse aperto aqui dentrooo! só passa quando você fala: "te levo no coração"...
e logo mais, "tamo junto" de novo. Como sempre. Como sempre deveria ter sido. Como sempre será.