Quando se está só, não há sensação de segurança. Vc acaba sendo leviano com vc mesmo.
Entre uma taça de vinho quebrada e uma boa dose de vodca, vc cai na própria armadilha. A falsa sensação de liberdade agora toma conta do seu eu, cmo se estivesse sempre alí, com vc, mas ela só aparece de vez em quando, com hora marcada, determinada por vc mesmo (apesar de vc não saber e/ou perceber).
Cmo eu odeio os cheiros. Nada de imagens, texturas, sons. Os cheiros eu odeio pois me fazem lembrar de tudo: o que já fui, o que me tornei, o que está por vir.
Mas esses cheiros vivem me perseguindo, até nos sonhos. Essa vulnerabilidade do ser humano me cansa. Ser vulnerável quando se está só, pior ainda, tira o sono. O jeito é ir alternando: uma boa dose de vodca, uma péssima leitura... uma dose ruim de vodca, uma ótima leitura.
Odeio ficar parada observando as coisas sem dizer nda,sem expressar coisa alguma. Sinal de que estou pensando além da conta, e isso nunca dá certo.
Culpo a vida cmo sendo "uma grande pregadora" das peças nós mesmos criamos. Assim é mais fácil.
Nada não...
Há 10 anos
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